
De Wagner D´Avilla
Direção José Roberto Jardim
Não é um texto sobre amor
É o que se constrói e destrói na ausência dele
A trama
O Espetáculo
O Inevitável Tempo das Coisas
Com a palavra o autor
Neste espetáculo cabe ao público decidir o que é real ou não. Ou será que tudo é possível em um universo de realidades sobrepostas? O texto de D’Avilla foi inspirado em estudos de pesquisadores e suas teorias sobre o tempo. Entre eles, o pesquisador Philippe Verduyn, que conseguiu mensurar a duração de cada tipo de emoção humana, até o sociólogo e futurista Dr. Chet Snow, pioneiro em muitos campos da metafísica e que comprova a viagem no tempo através da regressão ou progressão de memória. “Propus uma guerra entre o discurso romântico e a ciência, entre a astrofísica e a espiritualidade, entre realidade e a memória. Um quebra-cabeça entre universos paralelos que aos poucos se encaixam disfarçados de destino”, continua o autor.
Sobre o elenco, o autor declara: “Escrevi este texto especialmente para Pedro e Natallia. Sou fã dos dois e pude os acompanhar em diferentes trabalhos. Quis propor algo novo que os provocasse como artistas e os levasse “literalmente” em uma viagem ao desconhecido”.
Natallia Rodrigues e Pedro Henrique Moutinho
Com este trabalho, José Roberto Jardim busca não só dirigir seus grandes amigos há mais de uma década e meia, Natallia e Pedro, mas como também assinar sua próxima obra teatral depois do seu premiado espetáculo Adeus, Palhaços Mortos.
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Com este texto de Wagner D’Avilla, somado à cumplicidade e talento do casal protagonista, Jardim inicia sua encenação perseguindo pontos que são caros em sua pesquisa cênica, como a fragmentação narrativa, as partituras cênicas rigorosas e os deslocamentos vocais com suas exposições psicológicas. Junto a sua busca por uma plasticidade cênica, gera graus visuais, sonoros e emotivos singulares. Seus espetáculos propiciam, especialmente, uma experiência de outra ordem sensitiva à plateia.
Por esse motivo Jardim traz ao projeto parcerias que estabeleceu com sucesso em seus trabalhos anteriores, como o premiado coletivo de artistas plásticos visuais, BijaRi, que assina a cenografia e a vídeo instalação; também o renomado estilista João Pimenta; e a sua dupla na iluminação de cena, Paula Hemsi.
Com a palavra o diretor
Teatro Sergio Cardoso
Espaço Porão (40 lugares)
Rua Rui Barbosa, 153. Bela Vista
Bilheteria: 3288.0136
De segunda a sábado, das 14h às 17h, para vendas antecipadas. De segunda a domingo, das 14h até o início do espetáculo. Aceita todos os cartões.
Vendas: www.ingressorapido.com e 4003.1212Terças, Quartas e Quintas às 20h
NÃO HAVERÁ SESSÃO NO DIA 1º DE MAIO E NO DIA 10 DE MAIO
Ingressos:
R$ 40
R$ 20 (meia entrada)
Duração: 60 minutos
Recomendação: 14 anos
Gênero: Drama
Estreia dia 03 de Abril de 2018
Temporada: até 24 de Maio
Ficha Técnica:
Texto: Wagner D´Avilla
Direção: José Roberto Jardim
Elenco: Natallia Rodrigues e Pedro Henrique Moutinho
Cenário e Vídeo-Instalação: Coletivo BijaRi
Iluminação: Paula Hemsi
Figurino: João Pimenta
Designer de Som: Gabriel D’Angelo
Visagismo: Dicko Lorenzo
Produção Executiva: Marisa Medeiros
Produção Técnica: Robert Litig
Assessoria de Imprensa: Morente Forte
Fotografia: Felipe Watanabe
Designer Gráfico: Rodrigo Pocidônio
Realização: Estapafúrdia Produções
Sobre Natallia Rodrigues
Atuou nos espetáculos “Córtex” (2012), “Divórcio”(2014) e “Caros Ouvintes” com direção de Otávio Martins, “Jogo Aberto” com direção de Isser Korik e “Sobre Ratos e Homens” com direção de Kiko Marques. Participou das novelas “Insensato Coração” (2011), “Gabriela” (2012), “Amor à vida” (2014) e “Verdades Secretas” (2015). No cinema participou de “As Mulheres são de Marte e… é pra lá que eu vou” (2014) e “Elis” (2016).
Sobre Pedro Henrique Moutinho
Atuou nos espetáculos “Rei Lear”, direção de Ron Daniels, “Apocalipse 1,11”, direção de Antônio Araújo, “ A Alma Boa de Setsuan” direção de Fernando Nitsch e Rui Cortez, “Calígula” e “Vestido de Noiva” com direção de Gabriel Villela. Na TV participou da série “Mulher Arte” – HBO, da novela “Chiquititas” (SBT) e “A Terra Prometida” da Record. No cinema é destaque na comédia “Os Parças”
Sobre José Roberto Jardim
Formado pela Escola de Arte Dramática Universidade de São Paulo. Inicia seu trabalho, em 1989, na Ópera de Pequim, ganhando o primeiro prêmio em performances nos anos de 1991, 1993, 1995. Trabalha como Diretor de Movimento e Coreógrafo em diversos espetáculos teatrais, vídeo clipes e comerciais para a televisão.
Em 2001, entra para a Companhia Teatral “Os Fofos Encenam”, onde permanece até hoje. Durante sua carreira, recebe prêmios de Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante.
Na direção assina “Qualquer dia com você, comigo qualquer um”(2012) , “Opus 12- Para Vozes Humanas”(2014), e “Não Contém Glútem” (2016) indicado ao prêmio APCA de melhor direção e “Chet Baker, Apenas Um Sopro” (2016) todos escritos pelo dramaturgo Sergio Roveri. Entre seus outros trabalhos, textos encenados de autores como Michelle Ferreira em “Tem alguém que nos odeia” (2013) e de Newton Moreno, “Peça de Mobília” (2015). Recentemente ganhou por “Adeus, Palhaços Mortos” o prêmio Aplauso Brasil de melhor direção. ‘O Inevitável Tempo das Coisas’.
Sobre Wagner D´Avilla
Dramaturgo e roteirista de Cinema e TV.
‘O Inevitável Tempo das Coisas’. Como dramaturgo, já teve encenados alguns de seus textos como as peças “Do que estamos falando afinal?” (2006), “As Solteiras” (2007), “Subterfúgio” (2008) “Diálogos de Escovas de Dentes”(2010), “Os Estranhos Que Nos Habitam” (2015) e “Quase 40” (2018). Dois de seus textos foram traduzidos e adaptados para montagens em espanhol “Subterfúgio” (2016) na Argentina e “É possível falar de amor sem dizer eu te amo” com estreia este ano no México.
Como roteirista assina o roteiro dos filmes “Malu & Fred” (ganhador Festival Curta Santos, com seis prêmios incluindo o de Melhor Roteiro em 2009), e “(Des)encontros” (indicado no London Film Festival na categoria Melhor roteiro em 2014). O filme deu origem a série de TV homônima exibida pelo canal Sony. Desenvolveu para as produtora LC Barreto a criação da série ‘Tamo Junto?’ (2015) e o roteiro para o longa-metragem “ Homem com Bula” para a Bossa Nova Films (2015).